Gostaria de deixar, para conhecimento de todos, um email que enviei ao Governador Geraldo Alckimin:
CARTA AO NOSSO GOVERNADOR Excelentíssimo Senhor Governador Geraldo Alckimin
Prezado Senhor
Este é o segundo email que lhe envio, nem sei ao menos se leu o primeiro. Acredito que exista algum assessor que lê e filtra o que acha não ser relevante para o senhor. No entanto, espero que desta vez a pessoa que ler essa mensagem se comova e tenha humanidade suficiente para fazer chegar este email até o senhor.
As pensionistas do Estado de São Paulo tiveram seu benefício suspenso! Fomos pegas de surpresa ao sermos informadas por DO e por ofício, algumas nem isso tiveram (ferindo os princípios constitucionais).
Senhor Governador, muitas pensionistas são senhoras doentes sem outro recurso e não tem nem mesmo como comprar remédios, muitas possuem empréstimos consignados, precisarão arcar com o compromisso do Imposto de Renda pelo valor recebido no ano passado e não terão como pagar suas contas. Senhor, existem pensionistas passando fome, tem noção do alcance dessa medida?
Estamos desesperadas com a atitude intempestiva da SPPREV em suspender o benefício que vinha sendo pago há anos e que fazia parte da renda de cada uma. Suspenderam nosso benefício e nem ao menos tivemos o direito de nos defender.
Não vou me ater às leis como no primeiro email enviado, vou apenas apelar para o seu coração e sentimentos em relação à situação desesperadora em que nos encontramos!
Senhor, não temos culpa por receber esses benefícios, era lei, tínhamos direito, se alguém errou, se é que houve erro, que culpa temos? Somos vítimas desse erro de interpretação, somos o elo mais fraco e a SPPREV nos ludibriou quando, na calada, simplesmente suspendeu nosso benefício sem nem ao menos nos dar direito de defesa. Alegam que iremos causar prejuízo ao erário, não roubamos ninguém, nossos pais contribuíram para nos deixar o benefício. Agora eu pergunto: e o nosso prejuízo quem vai pagar nossas contas, nossos remédios, colocar comida em nossa mesa?
Por favor, Senhor Governador, contamos com sua humanidade e senso de justiça.
A justiça a que me refiro não é a dos homens, essa é falha, pois foram homens que a criaram, estou me referindo à Justiça Divina que é aquela baseada no amor e na empatia.
Atenciosamente
PENSIONISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
